terça-feira, fevereiro 14, 2006

Não és prosa...

Não és prosa desajeitada.
Como um poema àgil deslizando entre meus lábios, eu senti tua lingua...
Não és prosa ruidosa.
Como um poema que rima e ecoa nas paredes da alma, eu senti tua voz...
Não és prosa insonsa.
Como um poema sumarento que deixa água na boca, eu senti teu beijo...
Não és prosa voluptuosa.
Como um poema belo e esguio na forma, eu senti teu corpo...
Não és prosa enfadonha.
Como um poema envolvente ao primeiro verso, eu senti teu abraço...

Não és prosa, não!
Caminhando na métrica, rimando com as palavras, em 7 versos do nosso soneto...

Boa noite...